Autoconceito positivo: começando a preparar seu filho para o sucesso

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seg, 26/11/2007

A maioria de nós foi treinada para nos compararmos com os outros: está embutido em nossa cultura. "Eu não sou tão bonita como a Jéssica", ou "Eu não sou tão bom esquiador como o Ralph." "Eu não jogo bridge tão bem como a Elaine." É sempre possível achar alguém que faz as coisas melhor do que você. Isso é particularmente verdade para as crianças. As crianças crescem em famílias com pais que são mais velhos e mais capazes, e muitas vezes, com irmãos mais velhos que podem fazer melhor.

Nas escolas, muitas vezes a criança é comparada com as outras na sua classe, em vez de compará-la como ela mesma no ano passado ou a dois anos atrás. Isso significa que a criança pode fazer progressos notáveis que ninguém vai notar – porque a criança ainda está "abaixo da média" comparada com as outras. Com os sistemas escolares onde, em cada ano, as crianças têm novos professores, é muito difícil, mesmo para um bom professor, saber qual o progresso da criança com o passar do tempo – e, portanto, difícil ajudar uma criança a valorizar o seu progresso e usar isso como base para a autoestima e motivação.

Comparar-se com alguém pode ser útil somente se você usar isso para descobrir o que é possível alguém alcançar. Mas quantas vezes você admirou as habilidades de alguém e, imediatamente, surgiu o pensamento: "Isto eu nunca vou poder fazer." Se você faz isto, você faz uma afirmação sobre como você pensa sobre você mesmo – o que muitas vezes é chamado de "autoestima". Comparações próprias com outros são provavelmente a maior causa de baixa autoestima e o estresse subsequente. É conhecimento comum que baixa autoestima e estresse ajudam a induzir uma variedade de problemas, tanto psicológicos como físicos. Os psicólogos, muitas vezes, falam disso como causa de problemas comportamentais, variando do suicídio até violência e abusos físicos. Certamente que ajudar uma criança a se sentir bem sobre ela mesma pode significar dirigir a criança para um caminho mais positivo.

Treinar as crianças para fazerem comparações dela com ela própria as ensina a ter orgulho e apreciação pelo seu próprio progresso no decorrer do tempo. Isso é independente das outras pessoas, e assim você pode se sentir bem, não importa se outros são bons ou não em algo.

Ao estudar adultos bem-sucedidos, nós percebemos que estes adultos fizeram comparações self-self e, muitas vezes, são mais bem-sucedidos e experimentam menos estresse pessoal do que aqueles que são dirigidos pelas comparações com os outros.

É menos óbvio que se comparar com os outros e aparecer melhor pode ser igualmente problemático. "Eu sou melhor do que a Jane no X." A criança que faz muitas comparações self-outras pode sentir necessidade de ser melhor a fim de ser valorizada. Essa criança está pronta para competir e participar somente se puder ser a melhor. No extremo, esse tipo de competição muitas vezes conduz para o combate, ressentimento e hostilidade entre a criança e as outras.

Na próxima seção, você vai achar exemplos de como lidar com comparações self-outras quando a criança pensa/percebe que ela é melhor do que alguém.

Fazendo comparações que intensifica o autoconceito do seu filho

Jolene, 6 anos, estava muito interessada por música. Ela agarrava cada oportunidade para ouvir música no rádio e, muito seguido, caminhava pela casa cantando pequenas melodias. Ela tinha implorado aos pais para ter aulas de música, mas, por enquanto, isso iria custar muito dinheiro. A prima mais velha dela, Raquel, estava tendo aulas de piano havia dois anos e já estava tocando muito bem. Jolene estava ansiosa para visitar a casa da Raquel porque sabia que teria a chance de sentar e descobrir como era um piano. Nenhum dos amigos da Jolene tinha um piano em casa.

Na casa da Raquel, Jolene rapidamente descobriu o piano e suavemente começou a pressionar algumas teclas. Ela estava encantada com as combinações de sons que vinham do piano.

Pouco depois, Raquel entrou na sala e perguntou "Você quer que eu lhe mostre como se toca?" "Lógico", respondeu a Jolene. Raquel sentou e tocou várias músicas que ela tinha praticado por um bom tempo. Jolene ouviu, extasiada com a música, até que o seu devaneio foi interrompido pelo seu irmão mais velho que também estava escutando. "Isso é ótimo, Raquel. Você realmente toca muito bem. A Jolene não consegue tocar nada – ela emite sons horríveis!" Até esse ponto, Jolene não tinha pensado em comparar o som da sua própria experiência ao piano com os sons que Raquel estava produzindo. Agora que ela havia pensado nisso, se deu conta que o seu irmão estava certo. Ela realmente emitia sons horríveis comparados com os da Raquel. Ela não devia ser boa suficiente para tocar piano.

Jolene decidiu ficar brincando no pátio pelo resto do dia. Tempos depois, quando os pais dela disseram que já tinham o dinheiro para as aulas de música, Jolene disse que tinha mudado de ideia sobre a música. Ela achava que realmente não queria mais.

Comparações

Quantos de vocês já não tiveram os filhos chegando em casa e dizendo "Joey é melhor do que eu em tal e tal coisa" ou "Eu sou muito melhor do que o meu irmão menor." Todos fazem comparações. As crianças fazem comparações com as outras crianças. Os seus filhos comparam o que eles podem fazer com o que os seus irmãos e irmãs fazem. Professores comparam as crianças – o processo de avaliação nas escolas as comparam com as outras crianças.

Quando as pessoas se focam nas comparações entre elas e as outras pessoas, alguém tem que aparecer como o perdedor. É impossível para todo mundo ser o melhor. Alguém tem que ser pior.

Para muitas crianças, essas comparações podem ser prejudiciais. Se por acaso elas não estiverem no topo da classe, ou forem o irmão mais competente, muitas vezes se sentem mal porque se focam numa área onde podem achar alguém melhor do que elas. Outras crianças decidem que são "melhores" do que todo mundo, agem como arrogantes e perdem os amigos.

É improvável as crianças pararem de fazer comparações. A questão então é: "Como podemos ajudá-las a fazer comparações que vão aumentar a autoestima delas?"

Substitua as comparações self-outras pelas comparações self-self

O tipo de comparações que são devastadoras para muitas crianças, e que foi para Jolene, são as comparações self-outras. A criança, ou alguém, compara a criança com uma "outra".

Você pode treinar o seu filho para fazer um tipo de comparação diferente – uma que dê autoconfiança ao seu filho, e que aumente a motivação para seu filho aprender mais. Que tipo de comparação irá fazer isso? Comparações entre as habilidades que ele tem agora e as habilidades que tinha em algum momento do passado (comparações self-self).

De volta para Jolene – fazendo de um modo melhor

Vamos repetir o cenário da Jolene com comparações self-self e descobrir como isso funciona: Jolene estava ouvindo a Raquel tocar piano e o irmão da Jolene faz seu comentário. A mãe da Jolene ouve o comentário por acaso, e rapidamente mete a sua cabeça na sala em que está o piano. "Raquel é boa, não é?" comenta a mãe da Jolene. "Eu aposto que você agora é muito melhor do que quando começou, não é Raquel?"

"Ah, sim", admite a Raquel. "Já fazem dois anos que eu estou tendo aulas de piano."

"Sabe Jolene", continua sua mãe, "a Raquel me faz lembrar do jeito que você aprendeu a cantar. Você sabe que hoje canta muito melhor do que quando tinha quatro anos? Você tem cantado cada vez melhor."

Jolene concorda com a cabeça, ela realmente se lembra. Ela se sente muito melhor pensando sobre algo em se tornou boa em fazer.

"Se você quiser, algum dia poderá ter aulas de piano e também tocar bem. Do mesmo modo como a Raquel fez."

"Ah, eu adoraria isso", responde a Jolene.

Os seus filhos terão uma sensação de autoconfiança mais sólida e segura se eles aprenderem a perceber o próprio progresso, em vez de desenvolver a sensação de autoestima sobre ter que ser melhor do que as outras pessoas. Em vez de ensinar seus filhos a se compararem com os outros, você pode ensinar o seu filho a comparar suas habilidades de agora com as habilidades menores do passado. Desse modo o seu filho pode se sentir satisfeito com suas realizações e progressos, e se sentir motivado para continuar a conseguir ainda mais.

Comparações self-self: como desenvolvê-las

Aqui está como transformar as comparações self-outras em comparações self-self. Se o seu filho volta para casa e diz que o "Joey joga basquete melhor do que eu", ele está fazendo uma comparação self-outras. Ele está comparando sua habilidade com a de alguém. Para mudar isso para uma comparação self-self, você pode ajudar o seu filho a virar o foco de atenção dele para a própria habilidade agora comparada com a habilidade dele no passado.

"Então o Joey é melhor, huh?"

"É."

"Como você sabe que o Joey é melhor?"

"Ele conseguiu 4 lances livres um atrás do outro! Eu só consegui 2 seguidos."

"Humm, parece que o Joey é muito bom no basquete. Ele deve praticar um bocado. Você sabe, você é muito melhor do que costumava ser jogando basquete. Você se lembra do fato?"

Método para transformar as comparações self-outras
em comparações self-self: quando alguém é melhor

Passo 1. Confirme a opinião do seu filho.

"Você acha que o Joey é melhor, huh."

Essa confirmação o coloca em rapport com seu filho. Se você só dissesse "Você está errado" ou "E daí, isso não interessa", você iria diferenciar a experiência do seu filho. O seu filho provavelmente se sentiria mal compreendido. Ao confirmar a opinião do seu filho, você começa a construir a base da compreensão.

Passo 2. Identifique a evidência do seu filho.

"Como você sabe disto?"

Algumas vezes é óbvio qual evidência que o seu filho está usando para chegar à conclusão sobre quem é melhor. Outras vezes é importante descobrir qual é. Por exemplo, será que ele pensa que o Joey é melhor no basquete porque ele observou o Joey arremessar mais à cesta, ou apenas porque o Joey disse que é melhor e o seu filho acreditou nele?

Passo 3. Torne o sucesso uma função do comportamento.

"Joey deve ter praticado muito."

Quando as crianças pensam numa habilidade como "o jeito que alguém tem", isso pode fazer a habilidade parecer inatingível. Pessoas motivadas para se tornarem habilidosas em qualquer área normalmente pensam na habilidade como algo atingível com a prática. Se você pensa que a habilidade é resultado de uma "capacidade inata", então não é o caso de você praticá-la. Isso é uma oportunidade para você ajudar o seu filho a construir uma crença que será útil para ele. "Lembra quanto você praticou para ficar bom no skate?"

    Passo 4. Mude para comparação self-self.

    "Joey é melhor agora do que antes." "Você está muito melhor do que antes."

    Depois dos passos de 1 a 3, seu filho está agora numa posição de apreciar seu próprio progresso no decorrer do tempo, em vez de responder quão melhor ou pior ele é do que alguém.

    Apesar desse método incluir quatro etapas numa ordem particular, em algumas circunstâncias pode não ser necessário incluir as etapas dois e/ou três. Você pode perceber que algumas etapas são omitidas em alguns dos exemplos, ou podem, algumas vezes, ocorrer numa ordem ligeiramente diferente.

    Exemplos da construção das comparações self-self na família.

    Com os nossos filhos, eu comecei a construir as comparações self-self assim que as crianças começaram a se comparar mutuamente. Como as crianças mais velhas são capazes de fazer comparações primeiro, essas comparações normalmente são: "Eu sou melhor do que o meu irmão mais moço." Essas comparações são normalmente oferecidas muito inocentemente. A criança mais velha só nota que é melhor, e menciona o fato, sem se dar conta do impacto no mais moço.

    Ajudar nossos filhos a mudarem para comparações self-self é transformar o que seria uma "rivalidade entre irmãos" em cooperação.

    Exemplo:

    Mark de 4 e meio, e Loren com 2 e meio, estavam brincando de recortar.

    "Eu posso recortar muito melhor do que o Loren!" comentou o Mark.

    "Sim, você pode. Você realmente é muito bom nos recortes!" (Eu estou complementando o Mark sem compará-lo ao Loren.) "Você está muito melhor do que quando tinha a idade do Loren."

    "É. Naquela época eu cortava assim e assim." (Mark demonstrou com gestos desajeitados.)

    "Uh huh. Eu aposto que o Loren vai ficar melhor do mesmo modo que você ficou. Loren é excelente nos recortes para alguém que tem apenas dois anos de idade. (Loren está presente, e eu quero que ele também tenha o senso da competência.) Eu aposto que você gosta de ser um bom recortador e de ter um irmão que é tão bom."

    Mark estava acompanhando tudo isso muito pensativo. Ele está pensando como hoje ele é melhor e como Loren vai ficar muito melhor, e como ele também pode sentir orgulho das realizações do seu irmão.

    Transformando as comparações self-outras em comparações self-self quando alguém é "o pior"

    Passo 1. Confirme a opinião do seu filho.

    "Sim, você é bom no recorte." Ao dizer isso, eu apoio a habilidade do Mark sem compará-lo ao Loren.

    Passo 2. Identifique a evidência do seu filho.

    Passo 3. Torne o sucesso uma função do comportamento.

    Passo 4. Certifique-se em fornecer uma comparação self-self para cada criança presente.

    Depois de dizer, "Mark, você é melhor do que era antes," eu acrescento "E o Loren será muito melhor do que é hoje quando ele tiver a sua idade, não é?" Isso dá ao Loren um modo melhor de pensar sobre seu progresso do que se ele fosse comparar as suas habilidades com as do Mark. Loren pode estar seguro que é melhor agora do que era antes, e que será ainda melhor do que é hoje.

    Quando os dois filhos em comparação estão presentes, é particularmente importante fornecer comparações self-self positivas aos dois que construam autoestima e motivação.

    Exemplo:

    Mark com 5 e meio, estava interessado pelos jogos competitivos como corridas. Uma tarde, eu estava levando ele e seu irmão Loren, com 3 e meio, ao parque, juntamente com um bastão de plástico e diversas bolas de borracha macias. Eles sempre gostam do parque, e eu pensei em ensinar como jogar beisebol.

    Mark: Eu sei como jogar. Mãe, você atira a bola para mim e eu rebato. Depois você atira outra bola para o Loren, e vamos ver a que distância ele consegue rebater. Vence quem atirar a bola mais longe.

    Loren: Não, eu não quero jogar. (Loren já tinha aprendido que ele não se saia bem em jogos competitivos contra seu irmão mais velho. Em vez de perder todas as vezes, ele preferia não jogar.)

    Eu podia ver o desapontamento do Mark que não ia ter ninguém para jogar com ele.

    Eu: Meninos, eu conheço um novo jogo que vocês vão gostar de jogar. Vocês querem saber qual é? (Eu estou gerando interesse neles antes de dar mais informação. Se eles não estiverem receptivos, eu estaria desperdiçando tempo tentando persuadi-los a fazer alguma coisa.)

    Mark e Loren: Qual é?

    Eu: Primeiro eu arremesso a bola para o Mark e ele vai rebatê-la. Vamos fazer uma marca onde a bola aterrissar. Então o Mark rebate de novo e vamos ver se, dessa vez, ele consegue rebater mais longe. Se ele jogar mais longe, ele vence. Então é a vez do Loren jogar. Loren pode bater na bola, e vamos marcar onde ela aterrissa. Depois ele joga de novo e se a bola for mais longe, ele vence. Desta maneira os dois podem vencer.

    Mark e Loren: Sim! Vamos jogar este jogo.

      Os dois meninos se divertem bastante com esse jogo. Mais tarde eu escutei o Mark contando ao Loren que o Loren estava rebatendo muito bem porque ele estava batendo na bola muito melhor do que ele, Mark, costumava fazer quando ele tinha apenas dois anos.

      Claramente Mark tinha aprendido a habilidade de fazer comparações self-self positivas e agora está ajudando o Loren a fazer o mesmo. Isso é o resultado que eu consegui, ao longo do tempo, ao fazer comentários similares para muitas comparações do Mark ou do Loren. Comparações self-self fornecem meios para os meninos se orgulharem do progresso mútuo, junto com o seu próprio.

      Em muitas famílias, cada criança desenvolve um certo "nicho" no qual a outra criança não é tão competente. "Eu sou o artista da família", "Eu sou o social" ou "Eu sou o matemático." A criança mais velha tem antes a oportunidade de desenvolver uma habilidade ou "área de sucesso." Se a criança menor é comparada com a criança mais velha nessa área, a criança mais moça se sai pior. A criança menor, tipicamente, "decide" então ignorar essa área e se tornar boa em alguma outra coisa. (Exatamente como o Loren "decidiu" não jogar mais bola com o Mark.) Se ser melhor do que os outros é enfatizado na família, a criança mais velha pode ficar aliviada por não ter "competição" no seu domínio de sucesso.

      Normalmente ajudar nossos filhos a fazerem comparações self-self resulta em muito mais flexibilidade na área de sucesso das crianças. Os seus filhos ainda terão seus pontos fortes e fracos. Como os nossos. Meu objetivo com meus filhos é para que cada um deles se sinta em condições de se desenvolver em todos as áreas – inclusive naquelas áreas onde seus irmãos mais velhos já são bons. Se for manejado com cautela, o irmão mais velho (normalmente) irá incentivar o desenvolvimento das habilidades nos irmãos mais jovens, e o irmão menor pode experimentar a habilidade do mais velho como um recurso para tirar proveito. Mark, que adora fazer comparações, muitas vezes exclama: "Loren, este é um desenho realmente muito bonito!" ou o elogia em alguma outra habilidade. E o Loren já expressa algum orgulho no que o Darian pode fazer.

      Mesmo quando for usar esses métodos, não espere que os seus filhos assumam imediatamente esse caminho de pensamento, ou que o mantenham o tempo todo. Você está construindo, ao longo do tempo, um modo de percepção, que não é criada magicamente num instante.

      Comparações extras: Para uma "esticada" extra, você também pode tentar algumas das comparações abaixo, para descobrir como os seus filhos respondem.

      • Compare self-self no futuro

      "Quanto melhor você acha que estará daqui a um ano?"
      (Isso direciona a atenção da criança para o desenvolvimento futuro.)

      • Compare self-outras com outra área onde as habilidades são ao contrário

      "Eu notei que você é melhor do que o Joey no jogo com as outras crianças. Talvez vocês dois possam aprender um com o outro."

      (Traz harmonia de volta para a relação.)

      • Compare outro agora com outro passado

      "Parece que ele melhorou muito durante o último ano."

      "Você acha que ele ficou melhor durante esse ano?"

      (Isso direciona a atenção para o progresso ao longo do tempo para a outra pessoa.)

      Pressuposições embutidas nesse método

      Muitas vezes o que nós pressupomos no nosso comportamento tem um impacto maior do que o que nós mencionamos diretamente. Abaixo estão algumas pressuposições embutidas dentro dos exemplos de criação de comparações self-self.

      1. Comportamento conduz ao sucesso. Isso coloca a realização dentro do controle da pessoa – não é uma função da "personalidade" inata ou de "talento", etc. que não pode ser controlado. Adquirir habilidades é retirada do campo da existência, e colocada no campo da conduta.

      2. As pessoas cooperando mutuamente e competindo com elas mesmas se tornam competentes mais rápido. As crianças podem aprender das outras, e se apoiam na competência e no progresso das outras.

      3. Outras pessoas competentes são recursos positivos para aprendermos delas, não uma ameaça. As crianças podem se sentir bem em ter irmãs, irmãos e amigos competentes – não ameaçadas porque alguém é "melhor".

      Na nossa cultura, competição tem sido vendida como uma maneira de se alcançar excelência. Embora seja motivação para alguém, isso geralmente cria rivalidade, violência e muitas outras coisas que são, na realidade, um empecilho para a excelência. Comparações self-self preservam a meta de termos um meio de nos motivarmos em direção à excelência, mas não à custa de outros. Quanto mais existir esse tipo de excelência em nossa volta, mais todos nós nos beneficiaremos.

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      Artigo "Positive Self-Concept: Setting Your Children Up For Success" está no site da NLP Comprehensive.

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